5 estratégias da Mídia Programática que você deve conhecer

Por

Eduardo Sani

A Mídia Programática é uma realidade indispensável no mercado digital atual. Quem ainda não entende seu funcionamento está perdendo espaço em um cenário altamente competitivo e orientado por dados. 

Essa tecnologia automatizada de compra de mídia permite que anúncios sejam entregues de forma precisa e eficiente, conectando marcas a seus públicos-alvo no momento e no contexto certos.

Para profissionais e estudantes interessados em criar campanhas relevantes e assertivas, compreender as principais estratégias da Mídia Programática é essencial. 

Com ferramentas que permitem personalização, segmentação detalhada e mensuração de resultados, dominar essas práticas significa estar alinhado às exigências do mercado e preparado para atender às demandas de um consumidor cada vez mais conectado.

Neste artigo, você conhecerá 5 estratégias fundamentais para aplicar em suas campanhas de Mídia Programática e alcançar os resultados desejados.

1. First e Third party data: Dados que guiam decisões

Na Mídia Programática, os dados são a base para campanhas bem-sucedidas. Duas estratégias baseadas em dados se destacam: first e o third party data. 

O first party data são os dados proprietários que uma empresa coleta diretamente de seus consumidores, como informações de cadastro, histórico de compras ou interações em sites e aplicativos. 

Já o third party data refere-se a informações obtidas de fontes externas, como fornecedores especializados, que oferecem dados agregados e segmentados.

Esses dois tipos de dados desempenham papéis complementares na personalização de campanhas programáticas. 

Enquanto o first party data permite um entendimento mais profundo do comportamento de clientes já existentes, o third party data amplia o alcance, identificando novos públicos com características semelhantes. 

Essa combinação ajuda a criar campanhas mais precisas, aumentando as chances de conversão e otimizando os investimentos em mídia.

No entanto, a coleta e o uso de dados exigem atenção rigorosa às normas de privacidade, como a LGPD no Brasil. 

Garantir o consentimento do usuário e adotar práticas transparentes são ações indispensáveis para evitar problemas legais e manter a confiança do público. Com dados bem utilizados e de forma ética, é possível transformar informações em resultados reais na Mídia Programática.

2. Contextual: Relevância como chave

Contextual é uma estratégia dentro da Mídia Programática que se baseia na exibição de anúncios alinhados ao conteúdo que o usuário está consumindo no momento. 

Em vez de segmentar públicos apenas por características demográficas ou comportamentais, a publicidade contextual foca no ambiente onde o anúncio será exibido. 

Portanto, um anúncio de equipamentos esportivos, por exemplo, será mostrado em um site ou artigo relacionado a esportes, aumentando sua relevância.

Esse método funciona por meio de tecnologias de inteligência artificial e algoritmos que analisam palavras-chave, temas e até o tom do conteúdo para determinar o melhor local para o anúncio. 

A grande vantagem dessa abordagem é que ela conecta a mensagem da campanha ao interesse imediato do usuário, gerando maior engajamento e taxa de cliques (CTR).

Além disso, a publicidade contextual é altamente eficiente em um cenário onde as restrições ao uso de cookies e dados pessoais estão em alta. 

Por não depender de informações individuais dos usuários, ela oferece uma alternativa sólida e ética para alcançar o público certo no momento certo.

3. Wishlist: Personalização para conquistar

Uma wishlist é, essencialmente, uma lista de desejos ou preferências do consumidor, geralmente criada em plataformas de e-commerce, aplicativos ou sites. 

Essa lista é composta por produtos ou serviços que o usuário demonstrou interesse, como itens salvos para futuras compras. A estratégia de wishlist conecta diretamente os interesses do público-alvo com as campanhas. 

Por exemplo, um consumidor adiciona um par de tênis esportivos a uma wishlist em um e-commerce, os anúncios programáticos podem exibir ofertas relacionadas a esse mesmo item ou produtos semelhantes, como roupas ou acessórios esportivos. 

Essa abordagem mantém a marca no radar do consumidor e aumenta significativamente as chances de conversão. Além de impulsionar vendas, essa estratégia eleva o engajamento ao mostrar anúncios que realmente importam para o público. 

4. Geolocalização: Impacto local com resultados

A geolocalização é uma estratégia que permite que marcas segmentem suas campanhas com base na localização dos consumidores. 

Por meio de tecnologias como GPS, endereços IP ou triangulação de redes móveis, é possível identificar onde um usuário está em tempo real ou onde ele esteve recentemente. 

Com isso, é possível criar anúncios altamente relevantes para o contexto regional do público.

Por exemplo, imagine um restaurante que utiliza geolocalização para atrair consumidores. Anúncios podem ser exibidos para usuários que estejam a uma curta distância do estabelecimento, promovendo um desconto ou um prato especial. 

Da mesma forma, uma loja física pode segmentar campanhas para pessoas que estejam em um shopping ou próximo a uma determinada rua comercial.

Outra aplicação comum é em grandes eventos. Durante um festival ou feira, marcas podem usar a geolocalização para promover produtos ou serviços diretamente relacionados ao evento, capturando a atenção do público no momento exato.

Essa estratégia combina precisão e relevância, ou seja, com a geolocalização, é possível criar um impacto local que, aliado à escala da Mídia Programática, pode gerar resultados importantes.

5. Remarketing: Reengajando potenciais clientes

O remarketing é uma estratégia voltada para reengajar usuários que já demonstraram interesse por um produto ou serviço, mas não concluíram a jornada de compra. 

Essa abordagem permite que anúncios personalizados sejam exibidos para pessoas que visitaram o site de uma marca, interagiram com conteúdos ou adicionaram itens ao carrinho, mas não realizaram a conversão.

Na prática, o remarketing funciona como um lembrete estratégico. Imagine um consumidor que pesquisou por um smartphone, mas saiu do site sem finalizar a compra. 

Por meio do remarketing, ele pode começar a visualizar anúncios com aquele mesmo modelo ou até promoções relacionadas, incentivando-o a retornar e concluir a compra.

Essa estratégia é particularmente eficaz porque aborda usuários que já têm um nível de interesse pelo produto ou serviço. Em vez de tentar conquistar novos públicos, o remarketing foca em aquecer leads que já conhecem a marca, o que aumenta as chances de conversão e reduz o custo por aquisição (CPA).

Além disso, o remarketing pode ser usado em diferentes pontos da jornada do consumidor, como lembrar o cliente sobre um carrinho abandonado ou sugerir produtos complementares após uma compra. 

Preparado para dominar a Mídia Programática?

Essas são apenas algumas das estratégias que a Mídia Programática oferece. Com tantas outras possibilidades, como otimização de campanhas, análise de dados em tempo real e automação, o potencial para criar campanhas de sucesso é imenso. 

Se você deseja entender mais sobre esse ecossistema, continue acompanhando o conteúdo do nosso Blog.

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