Por
Eduardo Sani
Os anúncios em vídeo se consolidaram como um dos formatos mais eficazes no marketing digital.
Segundo um estudo da eMarketer, mais de 80% das empresas planejam aumentar seu investimento em vídeos online, dada a crescente demanda dos consumidores por conteúdo visual dinâmico.
Com isso, os Video Ads distribuídos em plataformas diversas, se destacam como ferramentas ideais para alcançar e engajar audiências com precisão e impacto.
Neste artigo, vamos apresentar as principais diferenças entre YouTube Ads e Video Ads, entendendo como e quando utilizar cada formato para potencializar campanhas de Mídia Programática e alcançar resultados desejados.
A principal diferença entre YouTube e Video Ads, em termos de alcance e distribuição, está nas plataformas em que cada um pode ser exibido.
O YouTube Ads, como o nome indica, é exclusivo do YouTube, permitindo que os anunciantes alcancem a vasta audiência do site e do app, que conta com mais de 2 bilhões de usuários ativos mensais.
A vantagem dessa exclusividade está na precisão de segmentação baseada no comportamento do usuário dentro da plataforma, o que facilita a criação de campanhas altamente direcionadas.
Por outro lado, os Video Ads oferecem um alcance muito mais abrangente. Por meio da Mídia Programática, esses anúncios podem ser distribuídos em sites, aplicativos, streaming, TVs conectadas (CTV) e painéis digitais em ambientes externos (DOOH).
Essa flexibilidade de distribuição garante que a marca esteja presente em diversos contextos, seguindo o usuário em diferentes telas e momentos do dia.
Os formatos de anúncios em vídeo variam entre YouTube Ads e Video Ads, oferecendo flexibilidade para atender a diferentes objetivos de campanha.
No YouTube, temos formatos como TrueView, onde os usuários podem pular o anúncio após 5 segundos, sendo cobrados apenas quando assistem por um tempo determinado.
Os Bumper Ads, com até 6 segundos, são ideais para aumentar o reconhecimento de marca, sendo intransponíveis. Já os Non-Skippable Ads, de 6 a 15 segundos, garantem que a mensagem seja vista por completo, sem opção de pular.
Esses formatos podem ser comprados com base em CPM (Custo por Mil Impressões) ou CPV (Custo por Visualização), dependendo dos objetivos de alcance ou engajamento.
Em Video Ads, os formatos podem incluir in-banner, in-stream e anúncios em plataformas externas, como apps e sites parceiros.
O modelo de cobrança geralmente é CPM, mas também pode ser CPCV (Custo por Clique em Vídeo), ideal para campanhas de conversão.
A escolha do formato e modelo depende do objetivo específico da campanha, seja branding, geração de leads ou aumento de vendas.
A segmentação é um dos pontos mais estratégicos ao trabalhar com anúncios em vídeo, pois permite que as campanhas alcancem exatamente o público desejado.
No YouTube Ads, a segmentação é fortemente baseada em comportamentos e atividades de pesquisa dos usuários dentro da própria plataforma.
Anunciantes podem segmentar por tópicos, palavras-chave, canais específicos e até interesses observados, o que facilita alcançar públicos com base em suas preferências de conteúdo.
Também é possível usar dados demográficos e eventos importantes, como interesses em viagens ou mudança de carreira, criando uma abordagem personalizada e eficaz.
Já nos Video Ads distribuídos programaticamente, as opções de segmentação vão além das características de uma única plataforma, permitindo segmentação mais ampla e detalhada.
É possível segmentar por interesses, geolocalização precisa, tipos de dispositivo (computador, smartphone, CTV), horários e até contextos específicos nos quais o usuário está inserido.
Essa flexibilidade de segmentação torna os Video Ads ideais para campanhas que precisam de um alcance multiplataforma, adaptando-se aos hábitos e locais dos usuários em diferentes momentos.
As métricas são essenciais para avaliar a assertividade das campanhas de anúncios em vídeo, ajudando a medir o impacto e ajustar as estratégias conforme necessário.
Viewability: Mede a porcentagem de anúncios que foram efetivamente visualizados pelos usuários. Essencial para garantir que o investimento em mídia está sendo bem aproveitado.
VTR (View Through Rate): Indica a taxa de retenção do anúncio, ou seja, a porcentagem de espectadores que assistiram ao vídeo até o final. Alta VTR é um sinal que o conteúdo é relevante e envolvente.
Taxa de Clique (CTR): Mostra a quantidade de cliques gerados pelo anúncio em relação ao número de impressões. Reflete o nível de engajamento do público com o conteúdo.
Tempo de Visualização: Mede o tempo total que os espectadores passaram assistindo ao anúncio. Quanto mais tempo, maior o interesse do público no conteúdo.
Taxa de Conversão: Acompanha quantos espectadores realizaram uma ação desejada (como compra ou cadastro) após assistir ao anúncio, mostrando a eficiência em gerar resultados.
A segurança de marca é essencial para garantir que os anúncios sejam exibidos em contextos apropriados.
O YouTube Ads oferece recursos como filtragem de conteúdo e opções de exclusão de categorias sensíveis, permitindo que os anunciantes evitem associar suas marcas a vídeos indesejados.
Já os videos programáticos garantem a segurança da marca por meio de listagens de inventário controlado, plataformas de verificação e algoritmos que analisam o contexto onde os anúncios aparecem, assegurando que sejam veiculados em sites, apps e plataformas confiáveis.
Escolher entre YouTube Ads e Video Ads depende das metas da campanha, do público-alvo e do orçamento disponível.
Visando aumentar o reconhecimento de marca e alcançar uma audiência altamente engajada em um ambiente exclusivo, o YouTube Ads é uma excelente opção.
Seus formatos como Bumper e TrueView são ideais para criar um forte impacto com vídeos curtos ou interativos, aproveitando a grande base de usuários ativos da plataforma.
Além disso, é uma boa escolha para campanhas focadas em segmentação comportamental dentro da plataforma.
Por outro lado, se a intenção é ampliar o alcance para múltiplas plataformas (sites, apps, CTVs, DOOH) e atingir um público mais diversificado, os Video Ads são mais vantajosos.
Esse formato é ideal para campanhas que buscam presença em múltiplos canais e uma segmentação mais ampla, como interesses, dispositivos ou geolocalização.
Além disso, Video Ads oferecem flexibilidade para campanhas com orçamentos menores, permitindo controle de custo por mil impressões (CPM).
Em resumo, tanto o YouTube Ads quanto os Video Ads têm características distintas que atendem a diferentes objetivos de campanha.
O YouTube é ideal para campanhas focadas em engajamento e alcance dentro da plataforma, enquanto os vídeos programáticos oferecem flexibilidade multiplataforma e segmentação mais ampla.
A combinação de ambos pode proporcionar uma estratégia poderosa, alcançando diferentes públicos e maximizando os resultados.
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