Por
Eduardo Sani
Vivemos em uma era de hiperconexão e excesso de informações e captar a atenção do público certo é um desafio diário para profissionais de mídia.
O tempo de exposição é curto e a relevância se tornou o ativo mais valioso em uma campanha. Portanto, segmentar com precisão não é mais diferencial, é necessidade.
Neste artigo, você vai entender o que é target baseado em dados, quais tipos de dados podem ser utilizados, como aplicar esse conceito na prática e por que ele é fundamental para campanhas inteligentes.
Target baseado em dados é a prática de segmentar audiências com base em informações reais sobre comportamentos, interesses, hábitos de consumo e características demográficas dos usuários.
Diferente da segmentação tradicional, que muitas vezes se limita a idade, gênero ou localização, o uso de dados permite criar perfis muito mais refinados e relevantes.
Na prática, isso significa direcionar suas campanhas para pessoas com maior probabilidade de se engajarem com sua marca, produto ou serviço, usando evidências concretas e atualizadas.
Essa abordagem é essencial na Mídia Programática, onde a compra de espaços publicitários acontece de forma automatizada e exige precisão para gerar resultado.
Mesmo para quem já trabalha com mídia digital, o termo data-driven pode soar técnico, mas seu objetivo é simples: atingir o público certo, no momento certo, com a mensagem certa. E mais: otimizando investimento e aumentando a efetividade da comunicação.
Uma boa segmentação começa pela escolha dos dados certos. Na Mídia Programática, usamos três categorias principais de dados para construir audiências qualificadas: primários, secundários e de terceiros.
Cada tipo tem suas vantagens estratégicas e pode ser combinado para potencializar resultados. Veja mais sobre cada um deles:
São os dados coletados diretamente pela empresa ou anunciante. Incluem informações de CRM, histórico de compras, comportamento no site, interações em aplicativos ou respostas de campanhas anteriores. Por serem exclusivos e confiáveis, são considerados os mais valiosos e estratégicos.
Esses dados são, na prática, os dados primários de parceiros confiáveis, compartilhados mediante acordo comercial. Por exemplo, uma empresa de viagens pode utilizar dados de uma companhia aérea parceira para criar audiências complementares. São úteis para expandir o alcance mantendo a qualidade da segmentação.
São adquiridos de fornecedores especializados em dados. São informações agregadas de navegação, interesses e comportamento de consumidores em larga escala. Apesar de mais amplos, precisam ser usados com cautela e alinhados às normas de privacidade e consentimento.
O uso de dados mudou radicalmente como segmentamos audiências. Antes, estratégias se baseavam em recortes amplos, como idade, gênero ou localização, o que gerava desperdício de mídia e mensagens pouco relevantes.
Hoje, com a coleta de dados comportamentais, transacionais e contextuais, é possível entender profundamente quem é o usuário, o que ele busca e em que momento está da jornada de compra.
Esse processo começa com a coleta de dados, seja em sites, apps ou plataformas de CRM. Em seguida, essas informações são processadas para construir audiências inteligentes, ou seja, agrupamentos dinâmicos baseados em afinidades reais.
Por fim, essas audiências são ativadas em campanhas via Mídia Programática, com mensagens personalizadas em tempo real.
O resultado? Mais precisão, menos dispersão e campanhas que falam com quem realmente importa. É a evolução da segmentação, de genérica para estratégica, de tentativa para inteligência.
Adotar uma segmentação baseada em dados não é apenas uma tendência, e sim uma estratégia essencial para campanhas eficientes. Veja os principais benefícios:
Aumento de relevância: Com dados, é possível entregar mensagens personalizadas para cada perfil. O conteúdo certo chega para quem realmente se interessa, no momento mais oportuno. Isso aumenta o engajamento e a conexão com a marca.
Redução de desperdício: Ao falar com públicos qualificados, evita-se investir em impressões que não geram retorno. Cada real é direcionado com mais inteligência, reduzindo o custo por resultado.
Melhora na performance: Segmentações mais precisas geram mais cliques, conversões e ações de valor. Os dados permitem ajustes contínuos, otimizando os KPIs ao longo da jornada.
Insights sobre o consumidor: Mais do que segmentar, os dados revelam padrões de comportamento e preferências. Essas informações apoiam decisões estratégicas de marketing, produto e conteúdo.
Implementar uma estratégia orientada por dados começa com passos simples, mas estratégicos.
O primeiro é organizar os dados que você já tem. Olhe para seu CRM, histórico de campanhas, comportamento no site ou app. Muitas vezes, o valor está nos dados internos, ainda não explorados.
Em seguida, é hora de definir os objetivos da segmentação. Você quer gerar leads, vender mais ou aumentar retenção? Os dados certos vão depender disso.
Depois, escolha as ferramentas certas para coletar, processar e ativar esses dados. As DMPs ajudam a cruzar informações e transformar dados em ação.
Por fim, teste, aprenda e otimize constantemente. O uso de dados é um processo contínuo, que melhora com análise e ajustes frequentes.
Comece pequeno, mas comece com intenção. Mesmo ações simples já podem gerar ganhos significativos quando baseadas em dados reais.
Em um cenário onde atenção é escassa e a concorrência é alta, usar dados para guiar a segmentação é essencial.
A combinação entre tecnologia, estratégia e inteligência de dados permite criar campanhas mais relevantes, com maior impacto e retorno sobre o investimento. Para quem busca performance real, essa é a rota mais inteligente.
Na ADSPLAY, transformamos dados em resultados por meio de campanhas personalizadas. Fale com nossos especialistas e crie campanhas que atinjam os objetivos almejados.
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